sem que me assista qualquer lenimento
não vôlto ao alto, baixo-me, cultuo a belo
no jardim de hipnos sofro banimento
ao cerro da luz não me é dado vê-lo
deito-me em perdição, viro-me, sento
ancoro no corpo e a alma faz selo
de vários lavores, de parco alento
contendem meu Guardião com os arcontes
dos éons, a serpe devora sua cauda
longa batalha perdida em tardança
fogem mistérios, das luzes as fontes
sonhar nesta vida esta via me balda
longe de Deus, perto da desvairança
-
26/10/2023