peito que vaga na busca de amar,
vaga ondulante rebenta na trilha,
límpido pranto que a vejo tomar
larga no rosto um passado que brilha
traz um cigarro que insiste em fumar
sendo da noite legítima filha,
onipresente como fora o mar,
prefere silente assentar numa ilha
o tinto que entorna confunde as águas
e o sopro vital lhe saiu co'a fumaça
enquanto se acerca ao encalço uma traça
quando o notar andará sobre as mágoas
que algo mais puro reside na Taça
e aquele Amor surgirá como Graça
01/12/2019
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