Sentença vêm da mão condenadora,
Que açoita e ordena o trasladar do lenho.
Cadente em via, do pesado engenho,
O Filho via sua Mãe sofreguidora.
Do cirenaico ao ombro esgotado escora,
E as fauces deixa num pano, o Desenho,
E de novo caía em seu sozinho empenho,
Dizendo às damas paz consoladora.
Memorando auxílio, embora inda caísse,
E os guardas vinham despojá-lo as vestes,
Atando ao madeiro Mãos e Pés com pregos.
Morre do fel, embora água pedisse.
Assim descem-no da cruz, deixando Este
Sepultado em penha, meu Deus jazego.
20/04/2024
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