segunda-feira, 31 de agosto de 2015

V

Cárcere mordaz que me vejo e instalo
Ó Grão Frecheiro, sua luz não ma vem
Nos confins dos limites onde tem
Me aptido a servir-te tal qual vassalo.

Dos venenos que me instive em probá-los,
Penitência no claustro afeito a quem
Tão pompo de si quanto alheio a outrem,
Não pode a dotes ou dons de usá-los.

Insurge-me o Urânio afim que me alçe
E o divo das chaves não tarda a ousar
De sua régia lei o correto acusar.

Não sói nos Amores fator que realce
Na crúcea volta propício causar
Por frustras horas lícito os usar?

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